sábado, 12 de janeiro de 2013

HMHS Britannic ou RMS Gigantic

HMHS Britannic



O HMHS Britannic foi um transatlântico inglês que serviu como navio-hospital durante a Primeira Guerra Mundial. Navegando ao largo da Grécia em 1916, colidiu com uma mina marítima, naufragando em cinquenta e cinco minutos.
O navio tinha as dimensões de 269 metros de comprimento, 28 metros de largura e 56 metros de altura. Tinha capacidade para 790 pessoas em primeira classe; 836 pessoas em segunda classe; 953 pessoas em terceira classe; e 950 pessoas de tripulação. Na sua capacidade total conseguia acomodar 3 529 pessoas. A sua velocidade máxima era de cerca de 22 nós. Pesava cerca de 50 mil toneladas. Pertencia à mesma classe do RMS Titanic e RMS Olympic.

No início do século XX a imigração para o então novo mundo, como era denominada a Estados Unidos, era intensa. Muitos procuravam uma nova oportunidade de vida e deixavam para trás a miséria e a fome do antigo mundo. A única forma de travessia era através de navios. E as companhias marítimas não demoraram muito para ver o mercado que estava diante delas. A luta foi intensa entre as companhias marítimas até o surgimento da aviação comercial no fim da década de 1940.
No inicio de 1900 duas grandes companhias inglesas disputavam palmo a palmo a supremacia no Atlântico Norte no transporte de passageiros, a Cunard e a White Star Line. A White Star Line viu a sua rival transpor o Atlântico com imensos e colossos navios que eram o RMS Mauretania e RMS Lusitania até que em 1909, quando teve início nos estaleiros da Harland & Wolff, em Belfast, a construção de um trio de gigantes. Os denominados Classe Olympic, que era composta pelo RMS Olympic e RMS Titanic seriam os maiores objetos móveis já construídos pelo homem. Os dois primeiros foram construídos em paralelo e o HMHS Britannic, somente em 1914. o Olympic primeiro a ficar pronto (1911), seguido pelo Titanic (1912),logo apos foi concluída a construção do Britannic (1914).
O HMHS Britannic foi construído em 1914 foi o terceiro e ultimo dos três grandes navios da White Star Line. Eram muitos iguais, principalmente no tamanho, distribuição e vista exterior. A maior diferença residia no peso. Os dois irmãos mais velhos (Olimpic e Titanic), tinham cerca de 45 mil toneladas enquanto que o Britannic, pelas modificações feitas para resistir melhor a embates (como um casco duplo) e pelo número de botes ser aumentado entre outras, fez com ele pesasse 50 mil toleladas.
O Britannic foi lançado em 26 de Fevereiro de 1914 e estava previsto começar a sua rota regular entre Nova Iorque e Southampton na primavera de 1915. Entretanto, com o início da Primeira Guerra Mundial, em 13 de novembro de 1915 ele foi requisitado pela Força Armada Inglesa, equipado para ser um navio hospital. Atracou em Liverpool no dia 12 de dezembro de 1915 debaixo de uma pesada escolta armada. Foi equipado para a função de navio hospital com 2.034 cabines e 1.035 camas para vítimas. Nele embarcou cerca de 52 médicos oficiais, 101 enfermeiras, 336 soldados, e uma tripulação de 675 homens e mulheres. O navio estava sob o comando do Capitão Charles A. Bartlettt. Bartlett iniciou sua carreira na White Star Line em 1874 ocupando várias posições em navios de transporte como o Celtic, Teutonic, Oceanic e Georgic. Em 1903 ganhou o certificado de Mestres e com isso comandou transportes como o Germanic, Cedric, e o Republic. Era muito querido pelos seus passageiros, mas não pela diretoria da White Star Line, devido a sua excessiva preocupação com a segurança e não com a velocidade.
O Britannic foi comissionado como HMHS "His Majesty's Hospital Ship" (Navio Hospital da Vossa Majestade), em 12 de dezembro de 1915 em Liverpool passando em seguida para a sua primeira viagem em 23 de dezembro de 1915, com destino a Moudros. Ele foi juntar-se ao RMS Mauretania, RMS Aquitania, e seu irmão, o RMS Olympic. Juntos os cinco navios eram capazes de levar 17.000 doentes e feridos ou 33.000 soldados.
A quinta viagem teve novamente a escala Southampton, Nápoles e Mudros. No último dia dessa viagem o Britannic enfrentou mares revoltosos e tempestades. Após enfrentar as tormentas, retornou finalmente a Southampton com mais de 3 000 feridos. Após três viagens "transportando" feridos, o Britannic voltou a Belfast em junho de 1916 e foi devolvido a White Star Line.
O RMS Aquitania sofreu sérios danos durante a tempestade e teve que atracar para reparos. Por causa disso, quando estava sendo feitas as modificações do Britannic para interagir como navio de turismo, ele foi novamente solicitado pelo Almirantado Britânico e foi convocado para sua sexta viagem depois de quatro dias.
O Britannic partiu de Southampton no dia 12 de novembro de 1916, para a sua sexta viagem. O tempo estava tranquilo e não levava nenhum "passageiro".
Em 21 de Novembro de 1916, o Britannic saiu do porto de Nápoles em direção a Moudros. Perto das 08:00 da manhã quando passava pelo Canal de Kea no mar Egeu, houve uma enorme explosão na parte inferior do navio causada por uma mina posta lá duas semanas antes por um submarino alemão (U73). Este navio, sendo em tudo melhorado em relação ao Titanic, tinha estruturas mais fortes e eficientes que suportavam ter 6 de quaisquer porões inundados. Pensa-se que a mina tenha feito estragos em apenas dois porões mas, mais por mau funcionamento das comportas aprova d'água, e por erros humanos como deixar as janelas inferiores abertas, devido ao forte calor (situação explicitamente proibida), o imenso navio afundou-se em cerca de 55 minutos (O Titanic levou 2 horas e 40 minutos). O Capitão experimentou encalhar o Britannic na Ilha de Kea, mas não teve sucesso. O maior transatlântico da Inglaterra, com apenas 351 dias de vida, naufragou em bem nenos tempo que se imaginava.
Com botes salva-vidas suficientes para cerca de 3000 passageiros, os 1066 presentes fizeram uma evacuação rápida. Houve apenas dois incidentes de lançamento dos botes: Dois botes que foram lançados com os motores do navio ainda em funcionamento, foram sugados pelas hélices do navio, o que resultou em sua destruição e na morte das pessoas que estavam a bordo deles.
A útlima pessoa a sair do navio foi o Capitão Bartlett que no último momento quando a água já estava na ponte do navio, e nadou até alcançar um bote onde pôde ver o restante do navio a afundar-se.
Ao todo 1 036 pessoas foram salvas e 30 perderam a vida.

RMS Queen Elizabeth


RMS Queen Elizabeth



RMS Queen Elizabeth foi um transatlântico britânico que serviu a Cunard Line desde 1968 até o seu abandono. Foi construído em Clydebank, Escócia no início da década de 1930 e batizado de Queen Elizabeth em homenagem a Elizabeth Bowes-Lyon. O Queen Elizabeth entrou em serviço como um cavalariano durante a Segunda Guerra Mundial, e depois serviu no papel planeado como um transatlântico até sua aposentadoria em 1968. Ficou famoso por navegar na rota Southampton-Cherbourg-Octeville-Nova Iorque durante vários anos. Após um forte incêndio, foi abandonado nas águas de Hong Kong em 1975.O Queen Elizabeth foi desenhado para ser um melhor navio que o Queen Mary. Com alterações suficientes, incluindo a redução do número de caldeiras para doze, em vez da vinte e quatro do Queen mary, significou que os designers puderam descartar um funil e aumentar a plataforma de carga e o espaço de passageiros.Os dois funis também seriam apoiados internamente para dar-lhe uma aparência mais limpa em relação ao seu navio irmão, ao mesmo tempo a frente do covés foi omitida arrecadando uma nítida curva foi também adicionado um terceiro ponto de ancoragem de proa, que também deu um aumento de 3 metros em relação ao seu navio irmão. O navio também ostentava uma forma mais refinada.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

SS Normandie

SS Normandie



O SS Normandie foi um transatlântico francês que por cinco anos ostentou o título de "o maior navio do mundo", além de ter recebido o Blue Riband em 1935 e 1937.
Construído no início da década de 1930, foi lançado ao mar em outubro de 1932 e sua viagem inaugural ocorreu em 29 de maio de 1935.
Desenhado pelo arquiteto naval Vladimir Yourkevitch, o Normandie foi construido para ser "o rei dos transatlânticos", sendo o primeiro a ultrapassar 60 mil toneladas (total de 82.800 toneladas) destribuidos em 308 metros de comprimento e com capacidade para 3.317 pessoas, incluindo passageiros e tripulantes, além de ser o maior turbo-elétrico existente até então.
No carnaval de 1939, o Normandie passou pela cidade do Rio de Janeiro numa das suas últimas viagens, pois em agosto de 1939 o SS Normandie ficou retido em Nova York devida ao início da Segunda Guerra Mundial. Em 1940, já sob a responsabilidade da Marinha dos Estados Unidos e rebatizado para USS Lafayette (AP-53), o antigo Normandie, um dos mais luxuosos transatlânticos, iniciou o processo de transformação para navio transporte (de tropas) e em 6 de fevereiro de 1942, após uma fagulha de um maçarico, iniciou-se um grande incêndio no navio. Após a extinção das chamas e a grande quantidade de água utilizada para esse fim, o Lafayette adernou e tombou entre os pier´s em que se encontrava. Em setembro de 1943 houve uma tentativa de reparo, sendo reflutuado, porém, o alto custo em sua reforma e conversão para um porta-aviões, fizeram que o USS Lafayette fosse considerado saldo de guerra e assim, iniciado seu desmanche em 1946 e concluído em outubro de 1947.

SS Great Britain

SS Great Britain



O SS Great Britain foi o primeiro navio transatlântico a ter um casco e um hélice propulsora de Ferro e, quando lançado em 1843, era o maior navio da época. Foi originalmente projetado para carregar 120 passageiros de 1ª classe (26 dos quais em cabines separadas), 132 passageiros de segunda classe e 120 oficiais da tripulação, mas quando um convés extra foi construído sua capacidade aumentou para 730 passageiros. Em 26 de Julho de 1845, o navio fez sua viagem inaugural para Nova Iorque, uma jornada completada em 14 dias.

Atualmente é uma atração no museu do porto de Bristol.

O SS Great Britain foi projetado por Isambard Kingdom Brunel, Thomas Guppy, Christopher Claxton e William Patterson para a Great Western Steamship Company e construído num dique seco especialmente adaptado em Bristol.
O lançamento ocorreu em 19 de Julho de 1843. As condições do tempo eram favoráveis mas jornais registraram que após um início maçante, o tempo melhorou com apenas algumas chuvas intermitentes. A atmosfera no dia pode ser melhor definida pela reportagem do dia seguinte no Bristol Mirror: "Largas multidões começaram a chegar cedo no dia incluindo muitas pessoas que viajaram a Bristol apenas para o espetáculo. O caminho havia sido limpo e decorado com bandeiras, flores e faixas. Meninos da City School e meninas da Red Maids foram enfileirados numa elegante formação por todo o comprimento do navio. A rota do navio era uma massa de cores e todos estavam nas ruas como em um feriado. A atmosfera de alegria até permitiu que os problemas políticos de Londres fossem esquecidos".
Em Novembro de 1846, com apenas poucos anos após ter sido lançado, o navio encalhou nas areias da Baía de Dundrum, no condado de Dundrum na Irlanda e havia sérias dúvidas se seria possível desencalhá-lo. O próprio Brunel aconselhou que se havia um engenheiro naval que pudesse fazê-lo este seria Andrew Swan de Brisbane. Bremner foi contratado e o Great Britain foi desencalhado em Agosto de 1847. Entretanto, o custo de salvar o navio levou à falência a Great Western Steamship Company, e o SS Great Britain foi vendido e transformado em um barco de emigração.
O Great Britain passou então a fazer a maioria de suas viagens entre o Reino Unido e a Austrália. Em 1852, fez sua primeira viagem a Melbourne, Australia, levando 630 emigrantes. O interesse pela embarcação foi tão grande na cidade que aproximadamente 4 000 pessoas pagaram um shilling para vê-lo.
Entre 1855 e 1858, também foi usado para transporte de tropas, durante a Guerra da Criméia e a Revolta dos sipais e em 1882, foi transformado num veleiro, para transporte de carvão mas, depois de um incêndio a bordo em 1886, foi seriamente danificado. Foi então vendido para a Falkland Islands Company, permanecendo nas Ilhas Malvinas como navio cisterna para armazenamento de carvão até a década de 1930, quando foi sucateado e abandonado. No seu papel como reservatório de carvão, foi utilizado para reabastecer a marinha do Atlântico Sul que derrotou a frota do Almirante Graf Maximilian von Spee, durante a Primeira Guerra Mundial na Batalha das Ilhas Malvinas. Na Segunda Guerra Mundial, parte do seu aço foi utilizado para reparar o HMS Exeter, um dos navios da Marinha Real Britânica que foi seriamente danificado na Batalha do Rio da Prata.

SS Royal William

SS Royal William



SS Royal William foi um navio de passageiros canadense movido a vapor. Ele é considerado o primeiro navio a cruzar o Oceano Atlântico sem a utilização do vento

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

RMS Aquitania

RMS Aquitania



 

 O RMS Aquitania foi um navio transatlântico da Cunard Line construído por John Brown and Company em Clydebank, Escócia. Ele foi lançado em 21 de Abril de 1913 e navegou para Nova York em sua viagem inaugural em Maio de 1914. O Aquitania foi o terceiro do "Grand Trio" de transatlânticos expressos da Cunard Line, precedidos pelo Mauretania e Lusitania de 1907. Foi considerado um dos mais bonitos navios da empresa, tanto que recebeu o apelido de "Ship Beautiful" - "Navio Lindo".Teve uma longa carreira, operou por 36 anos, tanto na 2ª Guerra Mundial, transportando tropas e armamentos e depois da guerra, navegou com o transporte de passageiros novamente.



    

RMS Mauretania

RMS Mauretania

O RMS Mauretania , navio-irmão do Lusitania, era um transatlântico construído por Swan Hunter & Wigham Richardson, Newcastle, em Tyne, pertencente à Cunard Line e foi lançado no dia 20 de setembro de 1906.
Naquela época, ele era o maior e mais rápido transportador no mundo. Particularmente era encantador a sua propulsão de turbina a vapor, que era um desenvolvimento revolucionário designado a transatlânticos. O Mauretania se tornou um favorito entre os passageiros por causa do seu luxo, velocidade e segurança.
O nome Mauretania foi originado de um reino de Berber na costa mediterrânea do norte da África, não tendo relação com a Mauritânia moderna. Foi o maior navio do mundo até 1911, quando foi superado em 30 metros de comprimento pelo RMS Olympic, o primeiro dos três navios da classe Olympic, da qual também faziam parte o RMS Titanic e o HMHS Britannic. O navio é até mencionado no filme de 1997.